terça-feira, 23 de dezembro de 2008

religião e alimentação

Muitas religiões contêm leis alimentícias que se preocupam com a saúde do ser humano e com o sofrimento de animais. Algumas, até mesmo, incentivam o vegetarianismo. Abaixo seguem algumas leis alimentícias seguidas por judeus, muçulmanos, hinduístas e budistas.

No judaísmo , o código alimentar é denominado de leis de casher. Essas leis de grande importância religiosa estabelecem quais animais podem ser ingeridos e de que maneira eles devem ser abatidos e cozidos. As leis do casher proíbem o consumo de carne de porco, répteis, frutos do mar (ostras, camarões, lagosta) e não permitem a mistura de carne com laticínios. Para uma carne ser casher, o animal deve ser abatido de uma forma especificada pela lei judaica. O animal deve ser sacrificado com apenas um golpe para minimizar o seu sofrimento. Após o abate, algumas veias e partes do corpo do animal são removidas e seu sangue é totalmente drenado, pois seu consumo é rigidamente proibido pelo judaísmo.

As leis alimentícias do islamismo são semelhantes às leis de casher. Na religião muçulmana, as regras alimentares são chamadas de halal. Elas são tão similares às judaicas que os muçulmanos podem consumir alimentos casher caso não encontrem alimentos halal. (O inverso, porém, não é verdade. Judeus não podem consumir alimentos halal). Como no judaísmo, a lei islâmica estabelece que o abate deve ser feito de uma forma que o sofrimento do animal seja minimizado. O consumo de carne de animais que não tenham sido abatidos conforme as leis islâmicas é proibido. O consumo de carne de porco também não é permitido.

A religião hinduísta assegura a santidade de todos os animais e ensina que nenhuma vida deve ser destruída de forma violenta. As vacas são consideradas sagradas e o consumo de sua carne é extremamente proibido. A maioria dos hindus segue uma dieta vegetariana.

O budismo incentiva o vegetarianismo, mas o consumo de carnes e peixe é permitido. A religião afirma que o ser humano deve comer apenas o suficiente para seu sustento e proíbe os budistas de estarem envolvidos no processo de abatimento de animais. O fundador do budismo – o Buda – aconselhou os monges a evitar determinados tipos de carne: humanos, elefantes, cavalos, cachorros, cobras, leões, tigres, porcos-do-mato e hienas. A explicação dada para se evitar esses tipos de carne é que alguns animais atacam pessoas quando cheiram a carne morta de sua própria espécie.

3 comentários:

  1. Como poderar pensar bem aquele que estar com o cerebro cheio de colesterol(entupido),o figado intocxicado de remedios?E muintos por servirem, a deus comem o que querem pensando que nada vai lhe afetar!

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